Fabiano: homem-animal
Conflito central do texto: protagonista meio homem, meio animal (“um cabra”) como o lendário centauro: biforme que representa o conflito entre a força bruta e a bondade.
Analogia: Minotauro, homem-touro símbolo da fatalidade que determina o curso da vida humana: preso num labirinto de onde nunca poderia sair: sertão
Conflito central da personagem: o desejo pela cama igual à de seu Tomás da bolandeira. O poder cromático amarelo/vermelho que está no céu, nas labaredas e, principalmente, no fogo interior soprado pela mulher que deseja, na metonímia cama, o marido que ama.
Representada por retalhos costurados sobre um velho cobertor: retalhos lingüísticos ou a comunicação retalhada das personagens.
Simbologia da cadeia: prisão existencial que condiciona o indivíduo, mesmo nos melhores momentos, ao não ser. As grades prendem o boneco-Fabiano: brinquedo/joguete nas mãos do destino, do governo.
Conflito do texto: a identificação simbólica do sertão como prisão impossível de escapar.
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