26/02/2007

AULA 5

Revisão dos conteúdos
- Análise Poética
- Sistematização dos conhecimentos (discussão por grupos)
- Exercícios de fixação

OPÇÕES DE TEMAS PARA REFLEXÃO INDIVIDUAL (postagem obrigatória)

1. O arcadismo no surrealismo de Magritte em "La Petre Marie" (ver postagem aula 3)

2. Eros e Psique, de Fernando Pessoa: análise das aproximações e distanciamentos dos românticos. (ver postagem aula 4)

3. Terceira Geração Romântica: uma análise a partir das imagens


4. Romantismo: uma análise crítica das imagens

Cena do filme A Bela e a Fera

Cena do filme: Edward Mãos de Tesoura

5. Caminho e Porta: análise de fotografias e títulos sob o prisma do Romantismo

Porta, fotografia de Eric Zorob

Caminho, fotografia Geruza Zelnys

6. Traços românticos nas canções: Fear of the dark (Iron Maiden) e Love ain't no strange (Whitesnake).

Orientações para o trabalho: A postagem deve conter um texto reflexivo sobre um dos cinco temas apresentados com 1-) introdução, desenvolvimento e conclusão; 2-) coerência argumentativa; 3-) opiniões embasadas no texto e/ou imagem apresentada e nos conhecimentos teóricos; 4-) linguagem pessoal; 5-) imagens ilustrativas.

Importante: O texto não deve exceder uma lauda e nem ser muito menor do que isso. Trata-se de um espaço razoável para expor idéias com clareza e precisão.

Bom trabalho, queridos!

LÍNGUA, REPERTÓRIO E CARNAVAL


Assistir às escolas de samba na TV sempre foi um grande prazer para mim, por isso tenho um vasto repertório de imagens e sambas-enredo conquistado em anos de leitura visual. Mas, mesmo assim, impressionou-me o samba da Mangueira, que teve como tema a Língua Portuguesa.

A preocupação do carnavalesco com o idioma, suas raízes e o problema da leitura no Brasil virou um colorido doido e balançante que proporcionou uma aula de poesia e intertextualidade. A letra da música apropriou-se de famosos discursos para compor uma mensagem de amor à língua e, através de intertextos, levou para a Sapucaí personalidades como Caetano Veloso, Fernando Pessoa, Olavo Bilac, Camões, Almeida Garret, Nelson Cavaquinho e Guilherme de Brito, num bailado ritmado e dialógico.

Mas, para sentir a emoção desse “encontro cultural” é imprescindível que esses discursos façam parte do repertório do leitor/observador. O repertório é o arquivo onde nosso conhecimento fica armazenado e é ele que define nossa postura face às informações que recebemos.

É claro que o buraco do repertório é mais embaixo. De nada adianta termos um arquivo com citações desconectadas e que não estabeleçam relações de significado entre si. O repertório funciona mais ou menos assim: se a informação não for refletida, transformada e adquirir traços pessoais, ela é eliminada para dar espaço para outras. Por isso, é comum esquecer o que se “decora” apenas para determinado evento (como o vestibular, por exemplo).

Para permanecerem no repertório, as informações devem se inter-relacionar. Por exemplo, a citação de Caetano Veloso presente no samba-enredo (“Minha pátria é minha língua”) retoma outra de Fernando Pessoa (“Minha pátria é a Língua Portuguesa”), porém lhe dá novos acentos. Para o português, sua pátria é a Língua Portuguesa porque nela se sente em casa; Caetano também fala essa língua, porém outra – enriquecida –, fruto da mestiçagem e de influências de espaço e tempo. Portanto, quando o brasileiro diz que sua pátria de é a SUA língua ele não está apenas repetindo o discurso alheio, está refletindo e ampliando sua dimensão significativa dentro do novo contexto.

A voz de Caetano não apaga a de Pessoa, ao contrário, é discurso sobre o discurso, ou seja, numa única voz há dois centros de fala. Por isso, a Mangueira, ao trazer a citação de Caetano, traz também a do poeta português e reflete sobre essa mistura que se realiza, inclusive, no seio da própria arte do carnaval: o encontro entre o rico e o pobre, o erudito e o popular, a voz do clássico e a voz do povo.

A Mangueira mostrou, visual e praticamente, o que nós, professores, tentamos a todo custo fazer entender: a necessidade da leitura como via de acesso à cultura. Quem não tem esse repertório cultural pode até desfrutar do espetáculo, mas o “ou/vê” pela metade como se no meio da apresentação caísse em sono profundo. Seu entendimento e apreensão da mensagem/espetáculo são cheios de lacunas interpretativas.

Essas idéias abstratas tornaram-se visuais na comissão de frente. Na coreografia idealizada por Carlinho de Jesus, os Camões faziam uma dança lingüística que ora formava uma palavra, ora outra, materializando o caráter mutável e moldável da língua. A palavra POESIA, por exemplo, foi exposta em movimento de vai-e-vem sugerindo o caminho que a trouxe até nós (o mar) e que a leva de novo ao seu ponto de partida, através de nossos artistas.

O clímax aconteceu com a transformação das personagens do escritor. em portuguesas dançando o “vira”. A dança, cujo nome vem do verbo “virar”, potencializa o movimento da língua, da fala, das vozes que ecoam outras vozes, enfim, do dinamismo e pluralidade da palavra.

Certamente, todos aplaudiram muito esse momento, mas somente quem conhece os famosos versos de Camões (“Transforma-se o amador na cousa amada / Por virtude do muito imaginar”) compreendeu a verdadeira intenção do ato. A Mangueira, como o grande poeta, realizou a união entre espírito e matéria, significante e significado, forma e conteúdo.
Por Senhora G.
Colunista Jornal Tribuna das Monções
www.portofeliz.com.br

AULA 4



Romantismo

EROS E PSIQUE
Conta a lenda que dormia
Uma Princesa encantada
A quem só despertaria
Um Infante, que viria
De além do muro da estrada.
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem,
Antes que, já libertado,
Deixasse o caminho errado
Por o que à Princesa vem.
A Princesa Adormecida,
Se espera, dormindo espera,
Sonha em morte a sua vida,
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera.
Longe o Infante, esforçado,
Sem saber que intuito tem,
Rompe o caminho fadado,
Ele dela é ignorado,
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino
Ela dormindo encantada,
Ele buscando-a sem tino
Pelo processo divino
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro
Tudo pela estrada fora,
E falso, ele vem seguro,
E vencendo estrada e muro,
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera,
À cabeça, em maresia,
Ergue a mão, e encontra hera,
E vê que ele mesmo era
A Princesa que dormia.
(Fernando Pessoa)


Fernando Pessoa retoma um mito caro à literatura, colore-o com intertextos conhecidos e lhe dá novos acentos filosóficos. De que maneira o poema aproxima-se do Romantismo? E como ele se distancia?


Filme:


Informações Técnicas
Título no Brasil: A Bela e a Fera
Título Original: Beauty and the Beast
País de Origem: EUA
Gênero: Animação
Tempo de Duração: 84 minutos
Ano de Lançamento: 1991
Site Oficial: http://disney.go.com/disneypictures/beautyandthebeastEstúdio/
Distrib.: Walt Disney Pictures
Direção: Gary Trousdale e Kirk Wise

Sinopse: Em uma pequena aldeia da França vive Belle, uma jovem inteligente que é considerada estranha pelo moradores da localidade, e seu pai, Maurice, um inventor que é visto como um louco. Ela é cortejada por Gaston, que quer casar com ela. Mas apesar de todas as jovens do lugarejo o acharem um homem bonito, Belle não o suporta, pois vê nele uma pessoa primitiva e convencida. Quando o pai de Belle vai para uma feira demonstrar sua nova invenção, ele acaba se perdendo na floresta e é atacado por lobos. Desesperado, Maurice procura abrigo em um castelo, mas acaba se tornando prisioneiro da Fera, o senhor do castelo, que na verdade é um príncipe que foi amaldiçoado por uma feiticeira quando negou abrigo a ela. Quando Belle sente que algo aconteceu ao seu pai vai à sua procura. Ela chega ao castelo e lá faz um acordo com a Fera: se seu pai fosse libertado ela ficaria no castelo para sempre. A Fera concorda e todos os "moradores" do castelo, que lá vivem e também foram transformados em objetos falantes, sentem que esta pode ser a chance do feitiço ser quebrado. Mas isto só acontecerá se a Fera amar alguém e esta pessoa retribuir o seu amor, sendo que isto tem de ser rápido, pois quando a última pétala de uma rosa encantada cair o feitiço não poderá ser mais desfeito.
Nota 10:
Site com informações gerais sobre as Escolas Literárias e suas manifestações nas diversas áreas artísticas. Interessante para uma visão panorâmica deste rico movimento.

17/02/2007

AULA 3

Eu e o Eric em: Carpe Diem - O bucolismo de uma vida a dois (fotografias de Eric Zorob)



Arcadismo
"Passa uma borboleta por diante de mim
E pela primeira vez no Universo eu reparo
Que as borboletas não têm cor nem movimento,
Assim como as flores não têm perfume nem cor.
A cor é que tem cor nas asas da borboleta,
No movimento da borboleta o movimento é que se move,
O perfume é que tem perfume no perfume da flor.
A borboleta é apenas a borboleta
E a flor é apenas flor."
(Alberto Caeiro)

Antonio Canova (1757-1822). Psiquê reanimada pelo beijo do Amor, Roma, 1793. Museu do Louvre, Paris. Esta é uma das seis versões do mito realizadas pelo escultor.


Filme: Sociedade dos Poetas Mortos
Ficha Técnica:
Título Original: Dead Poets Society
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 129 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1989
Estúdio: Touchstone Pictures
Distribuição: Buena Vista Pictures
Direção: Peter Weir
Roteiro: Tom Schulman
Produção: Steven Haft, Paul Junger Witt e Tony Thomas
Música: Maurice Jarre
Direção de Fotografia: John Seale
Desenho de Produção: Wendy Stites
Direção de Arte: Sandy Veneziano
Figurino: Marilyn Matthews
Edição: William M. Anderson e Lee SmithElenco
Elenco: Robin Williams (John Keating); Robert Sean Leonard (Neil Perry); Ethan Hawke (Todd Anderson); Josh Charles (Knox Overstreet); Gale Hansen (Charles Dalton); Dylan Kussman (Richard Cameron); Allelon Ruggiero (Steven Meeks); Kurtwood Smith (Sr. Perry); James Waterston (Gerald Pitts); Norman Lloyd (Sr. Nolan); Carla Belver (Sra. Perry); Leon Pownall (McAllister); George Martin (Dr. Hager); Joe Aufiery (Professor de Química); Lara Flynn Boyle (Ginny Danburry).

Sinopse: Em 1959 na Welton Academy, uma tradicional escola preparatória, um ex-aluno (Robin Williams) se torna o novo professor de literatura, mas logo seus métodos de incentivar os alunos a pensarem por si mesmos cria um choque com a ortodoxa direção do colégio, principalmente quando ele fala aos seus alunos sobre a "Sociedade dos Poetas Mortos".
Nota 10: Trechos do filme
Mr Keating: Não lemos e escrevemos poesia porque é bonitinho. Lemos e escrevemos poesia porque somos membros da raça humana e a raça humana está repleta de paixão. E medicina, advocacia, administração e engenharia são objetivos nobres e necessários para manter-se vivo. Mas a poesia, beleza, romance, amor, é para isso que vivemos.

Mr Keating: A linguagem foi desenvolvida com um propósito. Qual? Mr. Anderson, você é um homem ou uma ameba? (desistindo do tímido Todd, pergunta:) Mr Perry?Neil Perry: Ahn... para se comunicar.Mr. Keating: Não! Para cantar as mulheres.

Mr Keating: Bem, temos uma necessidade enorme de sermos aceitos, mas vocês tem que acreditar que suas crenças são únicas, só suas, mesmo que os outros as achem impopulares (...) mesmo que a galera fale: Isso é r - u - i -m. Robert Frost disse: Duas estradas divergiam na floresta e eu, eu tomei a menos movimentada, e isso fez toda a diferença.

Mr Keating: Carpe Diem, garotos, aproveitem o dia, façam com que suas vidas sejam extraordinárias.


O quadro de René Magritte, pintado em 1961, conhecido como "La Pretre Marie", foi vendido em leilão da Christie's por 7,6 milhões de euros. UAUUUUUUUUUU!!!!!!!!!!!!!!!!!
Que tal uma leitura desse quadro focado sob uma perspectiva árcade?



















14/02/2007

AGRADECIMENTO

Dríade, de Evelyn De Morgan

Hesíodo e a Musa, 1891 - Óleo sobre tela, Musee d'Orsay, Paris Gustave Moreau

Queridos!

Muito obrigada de coração por esse carinho que vocês demonstram todo dia por mim e, especialmente, por essa homenagem linda de morrer, ou melhor, de viver...
Estou muito feliz por ser a PARANINFA do Terceirão, é uma honra da qual pretendo ser digna neste ano e, ao longo da vida de vocês, na lembrança e na amizade.
Pra falar a verdade eu não sabia muito bem o que era paraninfa. Fui buscar no dicionário e encontrei: padrinho (em solenidade de colação de grau), patrono, protetor.

Gostei dessa última palavra: proteger (ter a seu cuidado os interesses de; tomar a defesa de; auxiliar; socorrer; apoiar, recomendar; preservar; guardar) que é o que vocês fazem comigo desde o primeiro ano: me protegem.
Mas, hoje, quero dar a essa palavra um outro significado quebrando-a em duas: para (preposição que indica direção, objetivo) e ninfa.
Na mitologia grega, ninfas são qualquer membro de uma grande categoria de espíritos naturais femininos, ligados a um local ou elemento da natureza: montanha, água, floresta, árvore. As ninfas guardam e protegem o seu elemento, partilhando com ele o mesmo destino.
Entre as ninfas, existiam as musas, ou seja, as filhas de Mnemosýne e Zeus, protetoras da memória. Os aedos, poetas que guardavam na memória poemas imensos como a Ilíada e a Odisséia, usavam técnicas mnemônicas (fórmulas ou pistas que facilitavam a memorização). Os poetas são guardados pelas musas.
Portanto, a partir de agora, viverei PARA NINFA de vocês!

E, aqui, pra encurtar a conversa, um presente poético pra vocês:

http://www.youtube.com/watch?v=iHly_vIxe5A

08/02/2007

AULA 2






Cruz e Corpo, fotografias de Geruza Zelnys


Barroco

O termo Barroco advém da palavra portuguesa homônima que significa "pérola imperfeita", ou por extensão jóia falsa. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Barroco) O que isso sugere?


Como Cruz e Corpo flerta com o espírito barroco?


Filme:
Lavoura Arcaica (baseado no romance de Raduan Nassar)


FICHA TÉCNICA
Brasil - 2001 - Drama - 163 minutos
Diretor: Luiz Fernando Carvalho
Roteiro: Luiz Fernando Carvalho
Direção de fotografia: Walter Carvalho
Montagem: Luiz Fernando Carvalho
Elenco: Selton Mello, Raul Cortez, Juliana Carneiro da Cunha, Simone Spoladore, Leonardo Medeiros e Caio Blat
Distribuição: Riofilme

Sinopse: André (Selton Mello) é um filho desgarrado, que saiu de casa devido à severa lei paterna e o sufocamento da ternura materna. Pedro, seu irmão mais velho, recebe de sua mãe a missão de trazê-lo de volta ao lar. Cedendo aos apelos da mãe e de Pedro, André resolve voltar para a casa dos seus pais, mas irá quebrar definitivamente os alicerces da família ao se apaixonar por sua bela irmã Ana.

Nota 10:
1- Doce elixir autoral por Tiago P. Ribeiro (Análise do filme)
http://www.cinemando.com.br/arquivo/filmes/lavouraarcaica.htm

2- O amor freirático em Gregório de Matos por Clara Carnicero de Castro
Não se costuma falar sobre isso na escola, mas Gregório de Matos tinha um certo “gosto” por freiras. Para elas, o poeta dedicou muitos de seus poemas pornográficos.

3- Sermão aos Peixes
http://semiramis.weblog.com.pt/arquivo/2004/02/sermao_aos_peix.html
Trecho do conhecido sermão do Padre Antonio Vieira com comentários de visitantes e aberto à discussão. Destaque para a ironia do autor, além do raciocínio ziguezagueante que confere preciosismo conceptista ao texto.

07/02/2007

AULA 1


“Literatura é linguagem carregada de significado. Grande literatura é simplesmente linguagem carregada de significado até o máximo grau possível” (Ezra Pound)

- Qual a sua definição de Literatura?
- Períodos ou Escolas Literárias.
- Brasil: Literatura de Informação.

Filme:
2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO (2001: A Space Odissey)
EUA - 1968 - Ficção Científica - 149 minutos
Direção: Stanley KubrickRoteiro: Stanley Kubrick e Arthur C. Clarke
Direção de Fotografia: Geoffrey Unsworth e John Alcott
Montagem: Ray Lovejoy
Elenco: Keir Dullea, Gary Lockwood, William Sylvester, Leonard Rossiter, Margaret Tyrack, Robert Beatty
Distribuição: Warner Bros.

Sinopse: Com "A Aurora do Homem", conhecemos a origem do homem na Terra, através da evolução e como um monolito negro interferiu nessa transformação. Depois de um dos maiores cortes da história, conhecemos a história da tripulação liderada por Dave Bowman (Keir Dullea) e Frank Poole (Gary Lockwood), dois astronautas enviados a Júpiter para estudar o monolito, em uma nave toda controlada pelo computador perfeito HAL. Quando o perfeito computador se mostra não ser tão perfeito assim, começa o conflito entre homens e máquinas. Ao final, Kubrick apresenta aquela que acredita ser a próxima fase da evolução humana, em uma bela e sensível seqüência.

Nota 10:
Poesia Visual por César Fernando de Oliveira (Análise do filme)
http://oespelho.wordpress.com/2006/08/25/2001uma-odisseia-no-espaco-2/

Livro para leitura: A Rosa do Povo – Carlos Drummond de Andrade

Projeto Anual: Presença 2008

OIÊEEEEEEEE

Olá queridos blogueiros e blogueiras!
Que prazer recebê-los aqui, sentem, façam uma roda, fiquem de ponta cabeça, ou melhor, fiquem à vontade: a casa é de vocês! Vai um chocolate aí? Ah, coca-cola? Olha tem uma cadeira ali...
Bem, vou explicar-lhes meus motivos para estamos todos aqui.
Primeiro porque a Internet existe (êba!) , mas como isso é óbvio, essa explicação não vale.
A verdade mesmo é que a idéia desse blog surgiu para dar conta dessa fome doida que vocês me fazem sentir toda vez que a gente se encontra.
É, também, por causa desse mundo que se abre feito flor quando o sol aparece na ponta da língua de vocês: naquela pergunta descabidamente deliciosa de se ouvir, naquele “ai-não” que esconde o “sim-sim”, e, principalmente, na disposição para criar que vocês já me mostraram mais de uma vez (exemplo disso é o nosso lindo-lindo-lindo curta-metragem acima).
Queridos, o que eu estou querendo dizer, parafraseando a Xuxa, é que é bom demais estar com vocês, tão bom que duas aulinhas semanais não dão pra covinha do dente e esse foi o jeitinho que eu encontrei de estarmos mais próximos e mais envolvidos no nosso processo de aprendizagem.

Abaixo, vocês podem tirar as dúvidas desse projeto:
Descrição do Blog do Professor
O blog destina-se a pautar as aulas de Literatura do Terceirão, além de diversificar o conteúdo apresentado em sala de aula com os recursos da Internet. Aqui, neste universo audiovisual, teremos um encontro semanal com discussões amplas sobre literatura e, principalmente, sobre o objeto literário mergulhado na diversidade cultural.

Descrição do Blog dos Alunos
O blog dos alunos funciona como uma espécie de diário de bordo do curso. É um trabalho de autoria e por isso deve conter:
1. Roteiro das aulas: o que acontece aula por aula (conteúdos, trabalhos etc.).
2. Breves comentários, questionamentos, sugestões, indicação de textos e bibliografias, imagens, fotografias, sugestões de filmes etc. sobre os temas das aulas.
3. Resenha, comentário ou ficha de leitura dos livros e textos indicados para leitura durante o curso.
4. Textos produzidos pelo aluno sobre as temáticas abordadas ou de criação literária (crônica, poesia, letra de música etc.) etc.

Acompanhamento dos Blogs de Estudos Literários
O acompanhamento dos blogs é feito semanalmente, através do link fornecido pelo aluno. O trabalho com o blog pode valer de 1,0 a 2,0 pontos dependendo das demais atividades propostas no bimestre.

Relação de Alunos da Turma
1 - Ana Carolina Milanello
2 - Ana Luiza Guarino Fermino
3 - Camila zanardo Dessotti
4 - Douglas Siqueira Benetton
5 - Eduardo Scudeler
6 - Federico Bonventi
7 - Fernanda de Oliveira Gomes
8 - Fernando José Volpato Arruda
9 - Henrique Belinassi Balarini
10 - José Carlos Teixeira
11 - Josy Goldoni Lazarini
12 - Laís Ribeiro
13 - Luís Gustavo Castanho Marciliano
14 - Marília Gabriela Borni Franguelli
15 - Miriã Lopes de Oliveira
16 - Renato Bissoli
17 - Vanessa Souza Prestes de Oliveira
SEJAM BEM-VINDOS!