06/01/2008

ATÉ ENTÃO, NÉ?!

Queridos blogueiros e blogueiras!

(a caminho de)

Hoje me surpreendi ao visitar os blogs de vocês!
Agora, olhando-os no conjunto e em sua totalidade, vejo que foi uma experiência bem-sucedida: houve crescimento, aproveitamento e desenvolvimeno de novas potencialidades...
Alguns de vocês, então, parecem levar muito jeito pra coisa! A esses, incentivo-os a continuar escrevendo, lembrando sempre que toda palavra contém um ideologema e quem a pronuncia/enuncia é um ideólogo e, conseqüentemente, formador de opinião...
Para outros, a proposta-blog foi mais desafiadora porque, afinal, obrigou a uma exposição virtual ainda não experimentada até então. A esses, incentivo-os a continuar escrevendo, lembrando que toda palavra pronunciada/enunciada tem o poder de libertar: o eu e o conhecimento desconhecido...
Enfim, acabou nosso trabalho aqui, mas ele continua no mundo: "Temos de nos tornar a mudança que queremos ver no mundo" (Gandhi)
A literatura, vista de forma crítica, como meio de refletir complexa e compreensivamente sobre o mundo antigo e contemporâneo estará sempre ao alcance e à espera de vocês!
Obrigada por me presentearem com o dom de ver através dos olhos de vocês!
Sejam felizes em 2008 e sempre!
!saudades!
G.
Se guardiã das palavras eu fosse
Tomaria nas mãos
Aquela
– a necessária, a urgente –

E ofertaria a ti
Sua nudez, sua carne e o osso
Da idéia
(Geruza Zelnys)

Porão 365 - Pescador de Ilusões

Se eu me tornar menos faminto e curioso...Valeu a pena!!!

FORMATURA

Que história linda, mágica e en-cantadora...

(os autores)
Um livro sem final

Boa noite queridos formandos! Boa noite pais e amigos!
Foi muito difícil elaborar essa página para esse livro que não tem fim em agradecimento e homenagem aos meus alunos do Terceirão. Talvez porque, ao longo desses três anos, nossa relação tenha extrapolado os limites do papel, da sala de aula e se estendido à vida pessoal - e até virtual -, ou talvez porque, olhando agora bem de perto e com olhos livres, vejo que não sei ao certo quem foi professor e quem foi aluno nesta história. Só sei que aprendi...

E aprendi muito: da poesia das coisas e das pessoas, do prazer da descoberta, da amorosidade. Porque é sempre o amor: a gente só aprende e apreende o amor e por amor.
Então, pais, obrigada, obrigada porque amei e fui amada pelos seus filhos, mais do que imaginei que poderia ser. E por amor recriamo-nos juntos e em multimeios diferentes: pela palavra, pela imagem, pelo som e pela arte.

Foi uma convivência-pluft. Não foi fácil como não são e não podem ser as relações afetivas e efetivas e, por isso, valeu a pena: valeram nossas brigas, nossos desentendimentos, nossas lágrimas porque de cada uma delas nasceram dois sorrisos, dois abraços, dois corações, duas ações. Nasceu um filme, um calendário, um Guimarães, um Dorian, um blog, uma viagem. Nasceram artistas: desenhistas, fotógrafos, atores, modelos, diretores, roteiristas, artesãos, decoradores, poetas, escritores, autores de suas próprias vidas... Cresceram Homens e Mulheres inacabados e prontos para o devir... e o dever.

(Nessa e eu)

Agora, nós não temos mais a turma e isso dói. Mas, pluft, nós temos: a Ana, a Camila, o Douglas, o Dú, o Federico, o Fernando, o Henrique, o Carlinhus, a Jô, a Lá, o Lú, a Marília, a Miriã, o Bissoli e a Nessa. Amigos para toda a vida. Indivíduos únicos, diferentes e diferenciados, prontos para vi-ver plena e livremente suas histórias, algumas já começadas, como aquela de Porto Seguro, a da mudinha de cabelo, a do sonho sonhado na carteira, a desenhada durante a aula, a de mão na mão, trancinhas, TPMs, gesso, a do â......

E antes de eu terminar porque eu não vou terminar nada eu só estou começando, agora é com vocês, o livro está aberto: escrevam nele; não tenham medo dos espaços: preencham; se errar, apaguem; se não der para apagar, rabisquem; escrevam por cima... Mas escrevam: sempre!
Antes, eu quero deixar nesse livro um risco (porque é o risco que vale a pena, sempre) um risco que fala do orgulho, dos meus parabéns a vocês, dos parabéns que, tenho certeza, começam aqui e vão se construir no durante. Mas, é um risco que está além das minhas palavras, então eu vou chamar o Eric para me ajudar, tá? Porque, como a gente viu ao longo desse processo: nada se faz sozinho, o tudo só se faz na relação:

(Lú, eu, Eric: os caretas)