24/03/2007

AULA 8

O Realismo
- Aspectos histórico-sociais
- A Questão Coimbra
- As filosofias de Época

Filmografia:

Os Maias (Os Maias, Brasil, Portugal, 2001)
Gênero: Drama
Duração: 904 min
Distribuidora: Rede Globo de Televisão
Produtora(s): Rede Globo de Televisão, Sociedade Independente de Comunicação (SIC)
Diretor(es) / Directed by:Luiz Fernando Carvalho, Del Rangel, Emílio Di Biasi
Roteirista(s) / Writing credits:Maria Adelaide Amaral, João Emanuel Carneiro, Eça de Queirós, Vincent Villari
Elenco / Cast: Fábio Assunção, Ana Paula Arósio, Walmor Chagas, Leonardo Vieira, Simone Spoladore, Selton Mello, Osmar Prado, Matheus Nachtergaele, entre outros.
(Seleção de cenas para estudo de caso)
Para ler/ver/ouvir e pensar:
O REALISMO É O ROMANTISMO DESROMANTIZADO

Os Maias,Dr. Carlos, não se vá !

Assista às cenas e observe que bela a metáfora do bordado tanto com relação ao tema amoroso, quanto a construção queiroziana: de uma lentidão necessária que se auo-revela aos poucos nas intrincadas linhas desse espetacular romance.

Selton Mello fala sobre Joao da Ega

Assista ao vídeo e saiba um pouco mais sobre a obra de Eça de Queiróz através das palavras desse fantástico ator que é o Selton Mello.

Os Maias, Maria Monforte, depoimento de Simone Spoladore

Assista ao depoimento da atriz e algumas cenas para entender um pouco dessa figura feminina que ultrapassa as fronteiras Romantismo-Realismo

19/03/2007

LIVROS FUVEST/UNICAMP


Vim trazer BOAS NOTICIIIIAS!
a FUVEST E UNICAMP decidiram manter os mesmos livros do ano passado pro vestibular 2008 Geee!

"Auto da Barca do Inferno", Gil Vicente
"Memórias de um Sargento de Milícias", Manuel Antônio de Almeida
"Iracema", José de Alencar
"Dom Casmurro", Machado de Assis
"A Cidade e as Serras", Eça de Queirós
"Vidas Secas", Graciliano Ramos
"A Rosa do Povo", Carlos Drummond de Andrade
"Poemas Completos de Alberto Caeiro", Fernando Pessoa (heterônimo)
"Sagarana", Guimarães Rosa

Acabei d ler no site! ;D
e agora é só nos preparamos q vai ficar mto SHOW!
lindaaa, bom final de semana!
;**beeejo!
Obrigada Maríliaaaaaa!
Os livros em vermelho ainda precisam ser lidos e/ou analisados mais atentamente. Já podemos dar início ao projeto Presença 2o08
Beijos
G.

14/03/2007

AULA 7


Romantismo II: Permanências e Transformações


(In: SCHULZ, Charles M. "Select Cartoons from You´re You, Charlie Brown, v. 1)


Assista ao clipe:

Iracema Voou (Chico Buarque de Hollanda)

Piloto Projeto As mulheres de Chico - 2EM 2007


http://www.youtube.com/watch?v=2v7fIpB-H-s

s2 s2 s2 S2 S2 S2 S2 S2 S2 s2 s2 s2


08/03/2007

AULA 6


A ROSA DO POVO:


CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE

Nota 10:
Site onde você encontra vários poemas declamados pelo autor! Muuuuuito bom!

(Arte: Eric Zorob)

Chaplin e a Rosa do Povo, de Lucila Nogueira

http://www.plataforma.paraapoesia.nom.br/lucila_ensaios.htm
Um texto consistente e gostoso de ler sobre as relações desse ícone na poesia de CDA.

Para ler/ver/ouvir e refletir: T Ã O L O N G E, TÃO PERTO


IDEOLOGIA



Meu partido
É um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Ah, eu nem acredito
Que aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Frequenta agora as festas do "Grand Monde"

Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Eu quero uma pra viver

O meu tesão
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar a conta do analista
Pra nunca mais ter que saber quem eu sou

Pois aquele garoto que ia mudar o mundo
(Mudar o mundo)
Agora assiste a tudo em cima do muro

Meus heróis morreram de overdose
Meus inimigos estão no poder
Ideologia
Eu quero uma pra viver
Ideologia
Pra viver
(Cazuza)



Nosso tempo

I
Esse é tempo de partido,
tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.As leis não bastam.
Os lírios não nascemda lei.
Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.


Visito os fatos, não te encontro.
Onde te ocultas, precária síntese,
penhor de meu sono, luz
dormindo acesa na varanda?
Miúdas certezas de empréstimos, nenhum beijo
sobe ao ombro para contar-me
a cidade dos homens completos.


Calo-me, espero, decifro.
As coisas talvez melhorem.
São tão fortes as coisas!
Mas eu não sou as coisas e me revolto.
Tenho palavras em mim buscando canal,
são roucas e duras,
irritadas, enérgicas,
comprimidas há tanto tempo,
perderam o sentido, apenas querem explodir.

(Carlos Drummond de Andrade)