18/10/2007

AULA 28

O Regionalismo de 30
Vidas Secas - Graciliano Ramos
Palestra proferida na Feira do Livro 2007, em Laranjal Paulista
Trabalho dos alunos do 1º EM 2006 - Colégio Laranjal

Fabiano: homem-animal

Conflito central do texto: protagonista meio homem, meio animal (“um cabra”) como o lendário centauro: biforme que representa o conflito entre a força bruta e a bondade.
Analogia: Minotauro, homem-touro símbolo da fatalidade que determina o curso da vida humana: preso num labirinto de onde nunca poderia sair: sertão

Sinha Vitória, a mulher-desejo

Conflito central da personagem: o desejo pela cama igual à de seu Tomás da bolandeira. O poder cromático amarelo/vermelho que está no céu, nas labaredas e, principalmente, no fogo interior soprado pela mulher que deseja, na metonímia cama, o marido que ama.
Representada por retalhos costurados sobre um velho cobertor: retalhos lingüísticos ou a comunicação retalhada das personagens.

A Cadeia-Sertão

Simbologia da cadeia: prisão existencial que condiciona o indivíduo, mesmo nos melhores momentos, ao não ser. As grades prendem o boneco-Fabiano: brinquedo/joguete nas mãos do destino, do governo.
Conflito do texto: a identificação simbólica do sertão como prisão impossível de escapar.

Dona Flor e Seus 2 Maridos

Cenas do filme.

Abertura de minissérie: Dona Flor e Seus Dois Maridos

Abertura da minissérie "Dona Flor e Seus Dois Maridos", exibida em 1998 às 23h.

Gabriela pega a pipa (1975)

Gabriela (Sonia Braga) sobe no telhado para pegar a pipa e a cidade inteira pára para observar a beleza da baiana

cena de GABRIELA - gabriela na chuva

cena da novela GABRIELA, da Rede Globo: Gabriela (Sonia Braga) dança na chuva

Vidas Secas

remontagem do filme Vidas Secas.
edição: Michelle Queiroz (more)

Vidas Secas

Curta baseado na obra de Graciliano Ramos.

Cena do Filme - Terra em Transe - de Glauber Rocha

Deus e o diabo na terra do Sol

Cena final do filme!
Obra-prima de Glauber Rocha!

04/10/2007

AULA 27

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
La Professorita
Se não fosse esse primeiro diplominha não teríamos tido esse contato tão gostoso e essa amizade tão forte, não é? Sem falar nessas conversas tão divertidas a las siete de la mañana... rsss
E...

Where´s Maria Pia?

AULA 26

Um pouco de anos 40/50

Homem acendendo cigarro, Irving Penn, 1949.


Irving Penn revolucionou um sem-número de gêneros fotográficos; no entanto, o campo da fotografia de moda é um daqueles em que sua marca foi impressa de forma mais profunda.
After-dinner Games, New York, 1947
Para ver mais fotografias:
As Pin-ups

Uma pin-up é uma modelo cujas imagens sensuais produzidas em grande escala exercem um forte atrativo na cultura pop.(...) Pin-up também pode se referir a desenhos, pinturas e outras ilustrações feitas por imitação a estas fotos. O termo foi documentado pela primeira vez em inglês em 1941; contudo, seu uso pode ser rastreado pelo menos até a década de 90. As imagens “pin up” podiam ser recortadas de revistas, jornais, cartões postais, cromo-litografias e assim por diante. Tais fotos apareciam freqüentemente em calendários, os quais eram produzidos para serem pendurados (em inglês, pin up) de alguma forma. Posteriormente, posters de “pin-up girls” começaram a ser produzidos em massa.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pin-up

Para ver fotos do mais famoso fotógrafo de pin-ups, Alberto Vargas, o autor da imagem ao lado de 1943:http://www.btinternet.com/%7Ebrmerc/vargas/Vargas.html

Influências na atualidade:

http://www.helenbar.com/art/varga_10.htm

Um poquito de: PABLO NERUDA: Cuerpo de mujer...

Cuerpo de mujer, blancas colinas, muslos blancos, / te pareces al mundo en tu actitud de entrega. / Mi cuerpo de labriego salvaje te socava y / hace saltar el hijo del fondo de la tierra.

Fui solo como un túnel. De mí huían los pájaros / y en mí la noche entraba su invasión poderosa. / Para sobrevivirme te forjé como un arma, / como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.

Pero cae la hora de la venganza, y te amo. / Cuerpo de piel, de musgo, de leche ávida y firme. / ¡Ah los vasos del pecho! ¡Ah los ojos de ausencia! / ¡Ah las rosas del pubis! ¡Ah tu voz lenta y triste!

Cuerpo de mujer mía, persistiré en tu gracia. / Mi sed, mi ansia si límite, mi camino indeciso! / Oscuros cauces donde la sed eterna sigue, / y la fatiga sigue, y el dolor infinito.

03/10/2007