19/04/2007

AULA 12

Parnasianismo

Olá queridos! Bem-vindos ao 2º Bimestre!

Nesse momento do curso vamos falar sobre a literatura parnasiana e desfazer alguns preconceitos sobre essa estética literária, às vezes desprezada até pelos professores!
Rigidez, métrica clássica, arte pela arte, preciosismo vocabular, objetivismo e descritivismo, tudo isso está intimamente ligado a um tempo-espaço especial: a Belle époque (1870-1914).

É um período marcado pelo otimismo, satisfação, elegância e refinamento. Pensava-se que a ciência iria resolver tudo e que as novas invenções – automóvel, avião, submarino, lâmpada, cinema, rádio – tornariam o mundo um paraíso.
É o apogeu do imperialismo europeu. A Europa é o centro da civilização humana, sobretudo, Paris com seus cafés, cabarés e os espetáculos musicais populares do Moulin Rouge.
Vivia-se um misto de tranquilidade e euforia social, na qual a preocupação maior era beleza, ou seja, a FORMA.
É claro que este mundo acabará súbitamente com a Primera Guerra Mundial, mas enquanto isso não acontece...


Filmografia: Moulin Rouge - Amor em Vermelho
Gênero: Musical
Tempo de Duração: 126 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Direção: Baz Luhrmann
Roteiro: Baz Luhrmann e Craig Pearce
Produção: Fred Baron, Martin Brown e Baz Luhrmann
Música: Craig Armstrong e Marius De Vries
Direção de Fotografia: Donald McAlpine
Sinopse: Christian (Ewan McGregor) é um jovem escritor que possui um dom para a poesia e que enfrenta seu pai para poder se mudar para o bairro boêmio de Montmartre, em Paris. Lá ele recebe o apoio de Henri de Toulouse-Latrec (John Leguizamo), que o ajuda a participar da vida social e cultural do local, que gira em torno do Moulin Rouge, uma boate que possui um mundo próprio de sexo, drogas, adrenalina e Can-Can. Ao visitar o local, Christian logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a mais bela cortesã de Paris e estrela maior do Moulin Rouge.

Satânia (Olavo Bilac)

Nua, de pé, solto o cabelo às costas,
Sorri. Na alcova perfumada e quente,
Pela janela, como um rioenorme
De áureas ondas tranquilas e impalpáveis,
Profusamente a luz do meio-dia
Entra e se espalha palpitante e viva.
Entra, parte-se em feixes rutilantes,
Aviva as cores das tapeçarias,
Doura os espelhos e os cristais inflama.
Depois, tremendo, como a arfar, desliza
Pelo chão, desenrola-se e, mais leve,
Como uma vaga preciosa e lenta,
Vem lhe beijar a pequenina ponta
Do pequenino pé macio e branco.

Sobe... cinge-lhe a perna longamente;
Sobe...- e que volta sensual descreve
Para abranger todo o quadril!- prossegue,
Lambe-lhe o ventre, abraça-lhe a cintura,
Morde-lhe os bicos túmidos dos seios,
Corre-lhe a espádua, espia-lhe o recôncavo
Da axila, acende-lhe o coral da boca,
E antes de se ir perder na escura noite,
Na densa noite dos cabelos negros,
Pára confusa, a palpitar, diante
Da luz mais bela dos seus grandes olhos.

E aos mornos beijos, às carícias ternas,
Da luz, cerrando levemente os cílios,
Satânia os lábios úmidos encurva,
E da boca na púrpura sangrenta
Abre um curto sorriso de volúpia...
(...)
ufa! até suei! rsss

2 comentários:

=) disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Gêee..
faz tempo que eu não venho aquii queridaaa!!
Adoreii essa músicaa All Star...aquela partinha ainda " Estranho seria se eu não me apaixonasse por você"..aiiiii que lindu!!
Gê..preciso da umas atualizadas no meu blog..um momento apenas..rs
Bjaooo queridaa
té amanha